O peixe da estação com mais colagénio do que o caldo de ossos e mais ómega 3 do que o salmão: qual é?

Trata-se de uma variedade saborosa, saudável e rica em nutrientes benéficos para a saúde.

O peixe da estação com mais colagénio do que o caldo de ossos e mais ómega 3 do que o salmão: qual é?

A alimentação é uma das ferramentas mais poderosas para cuidar da saúde. Por isso, ter uma dieta saudável e variada é a principal recomendação dos médicos para fortalecer o corpo e prevenir todo o tipo de doenças.

Em linha com estas indicações, a Fundação Espanhola do Coração (FEC) salienta que o consumo de peixe e marisco é essencial para a saúde cardiovascular, pois ajuda a «proteger-nos contra doenças não transmissíveis, entre elas a diabetes, o cancro e as cardiopatias».

O peixe da estação com mais colagénio do que o caldo de ossos e mais ómega 3 do que o salmão: qual é?

O peixe com mais ómega 3 e colagénio

A Sociedade Espanhola de Nutrição Comunitária (SENC) recomenda consumir «três ou quatro porções de peixe por semana, sendo que pelo menos duas delas devem ser de peixes ricos em ómega 3, como os peixes azuis».

De acordo com a FEC, os ácidos gordos ómega 3 «são responsáveis por estabilizar o metabolismo das gorduras». Mais concretamente, «diminuem os níveis de colesterol LDL, o chamado colesterol mau, e aumentam os níveis de colesterol HDL, conhecido como colesterol bom».

Além disso, a pele do peixe é considerada uma fonte natural de colagénio. Esta proteína estrutural conhecida pelos seus benefícios para a pele e as articulações é essencial para a terceira idade, pois ajuda a prevenir lesões graves e retarda o envelhecimento.

Segundo a Academia Espanhola de Nutrição e Dietética, «o colagénio faz parte de uma espécie de malha onde se fixam todos os minerais que vão proporcionar dureza (principalmente cálcio e fósforo) e flexibilidade aos ossos».

O peixe da estação com mais colagénio do que o caldo de ossos e mais ómega 3 do que o salmão: qual é?

Entre os peixes com maior presença de ómega 3 e colagénio, destaca-se o bonito, seguido da cavala, sardinha, arenque, anchova, espadarte, atum ou salmão.

Propriedades do bonito

O bonito ou atum branco é um peixe azul que se caracteriza pelo seu sabor e versatilidade. Trata-se de um produto que, de junho a agosto, é encontrado em grande quantidade nas peixarias espanholas e o seu preço oscila entre 10 e 16 euros.

De acordo com a Fundação Espanhola de Nutrição (FEN), o atum é fonte de proteínas, selénio, fósforo, vitamina D, B12 e niacina. Graças ao seu elevado teor em ácidos gordos omega-3, «contribui para diminuir os níveis de colesterol e triglicéridos no sangue, além de tornar o sangue mais fluido, o que reduz o risco de formação de coágulos ou trombos», salientam.

O peixe da estação com mais colagénio do que o caldo de ossos e mais ómega 3 do que o salmão: qual é?

Além dos ácidos gordos, o seu contributo mais significativo é a vitamina D, que «favorece a absorção do cálcio, a sua fixação nos ossos e regula o seu nível no sangue», acrescentam.