Num artigo recente, o The Times reconheceu um jamón de produção espanhol como um dos melhores do mundo. São exploradas as características que o distinguem dos outros e o processo único de elaboração que o torna especial.
Algo que representa a Espanha em todo o mundo é a gastronomia.
Para alguns, Espanha é um dos países mais bonitos do mundo, com paisagens variadas que vão desde as montanhas até às praias. Para outros, é o berço de artistas inovadores, como Miguel de Cervantes, Pablo Picasso, Pedro Almodóvar ou Rosalía.
No entanto, algo que representa a Espanha em todo o mundo é a gastronomia. Não só por pratos como a paella, o gazpacho ou as tapas, mas também por alguns produtos que são exportados com Denominação de Origem.
Um dos jornais mais importantes do mundo destacou um dos tesouros culinários de Espanha.

O produto espanhol mais emblemático a nível mundial
The Times, o prestigiado jornal britânico, destacou num artigo uma marca de jamón ibérico proveniente de Jabugo. Para a publicação, o melhor que se produz é o Cinco Jotas.
Para falar sobre ele, o jornal do Reino Unido entrevistou o aclamado chef José Pizarro, natural da Extremadura, que é reconhecido em Londres como uma das figuras culinárias mais influentes da gastronomia espanhola na capital britânica.

Pizarro destaca principalmente a técnica de elaboração utilizada, que permanece inalterada desde 1879. A criação dos porcos ibéricos ocorre nos pastos de Jabugo, localizados no Parque Natural Sierra de Aracena e Picos de Aroche, onde também se encontram as adegas. Aqui, os porcos de raça pura são criados em total liberdade.
Elaboração dos requintados jamónes, segundo o The Times
Após dois anos, uma vez abatidos, os porcos são transferidos do secadouro para a adega, tendo sido tratados com azeite para melhorar a sua conservação. Em seguida, são dispostos do chão ao teto, onde podem permanecer até três anos até chegar o momento da sua venda e degustação.

«É o melhor. Só sirvo o melhor e isto é o melhor», afirma Pizarro durante a degustação no The Times, uma afirmação que a jornalista britânica Rachel Speed corrobora ao concluir o seu artigo: «Sei que este é o melhor jamón. Está na hora de o resto do mundo se emocionar».